sábado, 31 de agosto de 2013

"A guerra é a guerra", por José Manuel Pureza

Uma importante reflexão sobre como tentam manipular as opiniões públicas no que diz respeito à(s) guerra(s), neste caso concreto a guerra civil na Síria.

"Há duas características marcantes do atual modo ocidental de fazer a guerra. A primeira é a força social dada a narrativas de legitimação que acomodam a realização da guerra nas opiniões públicas: a guerra será rápida, será cirúrgica, não haverá baixas e logo logo regressaremos à normalidade tranquila. A segunda característica é a interdição do uso do nome "guerra" para designar aquilo que se faz. São "operações militares", é "intervenção humanitária", é "proteção de civis". Agora, na Síria, será "uma séria advertência ao regime de Damasco". Mas essa variação semântica disfarça mal o que realmente conta: é sempre e só de guerra que se trata. (...)"

In DN, 30/08/2013

Para saber mais: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3394447

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