Um contributo da tradição judaico-cristã ... dá que pensar nos tempos que
correm ...
http://www.jeanyvesleloup.com/br/texte.php?type_txt=0&ref_txt=112
« (...) Mas Jesus precisa que a “Sua paz, Ele não a dá como o mundo a
dá”. Ela não é um tranqüilizante, um sedativo, que livraria os humanos
das provações e das contradições do Real.Jesus inscreve-se assim na
linhagem dos antigos profetas que denunciam “as falsas pazes” e as falsas
seguranças que são buscadas em outro lugar e não n’ “Aquele que era, que é e
que será”, seu fundamento – aí estão as pazes ilusórias e mentirosas e ele vem
nos libertar das nossas ilusões e das nossas mentiras.
Estar em paz é não ser parvo, [nem] acreditar-se invulnerável. O
Dom da paz supõe uma metanóia, uma transformação da sua vida
e da sua maneira de ser e de pensar; Miquéias, Jeremias denunciava assim os
falsos profetas que têm apenas a palavra “paz” na sua boca e a ambição e outras
vontades de poder no coração: “Eles curam superficialmente a chaga do meu
povo dizendo “Paz, Paz” e, no entanto, não existe paz”. (Jr 6, 14)
(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário